REDE DENDRÍTICA ou AXIOMÁTICA DA AMAZÔNIA: O CASO DO ESTADO DO AMAZONAS.
Ronaldo Sérgio da Silva
Resumo
A literatura mostra que as políticas de colonização foram as condições viabilizadoras, em maior ou menor grau, desse atual desenvolvimento e urbanização dos municípios da Amazônia. Portanto, o perfil dos municípios na Amazônia guarda características dessas políticas de desenvolvimento regional que resultaram na concentração de grandes contingentes populacionais nas cidades, carentes de bens, trabalho e serviços públicos adequados. A precariedade dos serviços urbanos e portuários, a limitação da ligação interna das aglomerações a umas poucas vias que margeavam os rios, e a quase inexistência de diferenciação funcional entre as aglomerações, indicava a fragilidade para o desenvolvimento da rede urbana. Pois bem, dois elementos importantes são relacionados ao nosso estudo: a rede dendrítica e o formato proto-urbano das localidades na Amazônia. Exploraremos primeiramente o termo dendrítico, visando entender sua matriz conceitual dado que o mesmo fundamenta a forma de organização da rede urbana na Amazônia e no Amazonas. No caso do Estado do Amazonas o que os estudiosos consideram ser um padrão espacial predominantemente dendrítico, nós consideramos que o termo deveria ser axiomátimo, pois em nossas buscas notamos que o os dendros não carreiam fluxos e muito menos permitem a circulação e a comunicação.
Palavras-chave:rede dendrítica, axiomática, dendros, sinapses.
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