ORDENAMENTO TERRITORIAL PRIVADO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Considerações sobre a região de Carajás
Jodival Mauricio da Costa
Resumo
Pensar o ordenamento territorial nos remete, sem dúvida, para o papel do Estado
como planejador, e das políticas públicas como estratégias de ação espacial. Mas
nos remete também, assim, para a questão de o que ordenar? Como ordenar? Porque ordenar? Para quem ordenar? E por quem ordenar? Embora seja necessário, desde já, salientar que no presente trabalho não tratamos o ordenamento e o planejamento como sinônimos, e sim consideramos o primeiro como uma ferramenta do segundo. Por outro lado, como advertiu Costa (2008),
também é importante esclarecer que o ordenamento não equivale ao zoneamento,
principalmente quando se trata de Amazônia, dado o sucesso que a ferramenta de
zoneamento tem alcançado na região nos últimos anos. Outra questão que aqui se discute é se a questão do ordenamento territorial em Carajás está sendo feito por atores privados, seja por questões estratégicas ou porque a própria ação do Estado leva a isso. Para tanto, dividimos o presente trabalho em três momentos: no primeiro fazemos uma discussão sobre a necessidade de novas bases teórico-metodológicas para pensar o ordenamento territorial; no segundo discutimos a importância do ordenamento em cenários de globalização e concluímos com discussão sobre o ordenamento territorial em Carajás.
Palavras-chave:Ordenamento territorial, Amazônia, Vale.
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