Horizontalidades e verticalidades no desenvolvimento territorial de Santa Maria – RS
José Odim Degrandi
Rogério Leandro Lima da Silveira
Resumo
O trabalho aborda o tema do desenvolvimento territorial tomado como um produto da articulação de forças endógenas e exógenas, projetadas espacialmente ao longo do processo da formação histórica de uma dada sociedade e território. Como instrumentos analíticos para apreender a dinâmica e os resultados de tal processo, utiliza-se os conceitos de horizontalidades e verticalidades desenvolvidos por Milton Santos. As horizontalidades, como expressão das forças endógenas, vetores de racionalidades engendradas de dentro e de perto, no âmbito do espaço banal e contíguo, criadores de agregação e convergência, mas, também, de conflitos, disputas e cooptações. As verticalidades, como expressão das forças exógenas, vetores de racionalidades vindas de fora, de cima e de longe, e que, através das redes técnicas e organizacionais, se instalam no território e acabam sendo geradores de desagregação, divergência e desordem, mas, também, de novas possibilidades e dinâmicas. A incidência e o encontro de tais forças no território são analisados no contexto do modo de produção capitalista periférico. Com base nessa perspectiva analítica, propõe-se refletir e analisar o processo de desenvolvimento territorial de Santa Maria, cidade média localizada na região central do Rio Grande do Sul, Brasil.
. Palavras-chave: horizontalidades, verticalidades, desenvolvimento territorial.
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